Pègaso - anno V - n. 4 - aprile 1933

D I S C O R S I C O G L I A L B E R I . H o i n c o n t r a t o cinque p i n i , b e l l i s s i m i t u t t i e cinque, e n o r m i : cinque grossi t u b i v i o l a con i n cima, o g n u n o , u n grande o m b r e l l o v e r d e ; e m i sono f e r m a t o . A v e d e r l i così insieme t u t t i e cinque h o pensato che fossero u n a f a m i g l i a . M i sono s d r a i a t o s u l l ' e r b a a q u e l l ' o m b r a e seguitando a pensare a l o r o h o finito c o l p r o v a r e u n v e r o dispiacere n e l d o v e r riconoscere che i n q u e l l a f a m i g l i a m i sen– t i v o u n i n t r u s o . Q u a n d o u n u o m o si sente u n i n t r u s o f r a le p i a n t e è forse m a – t u r o per i l Paradiso? L o t e m o . Perché, dico la verità, i l P a r a d i s o m i fa u n p o ' p a u r a . H o i l sospetto che appena a r r i v a t i lassù si deb– ba, d i c o l p o , saper t u t t o , c a p i r t u t t o . E la curiosità? M o r t a . E que– sto affascinante gioco del capire? F i n i t o . H o i n t e r r o t t o la m i a pas– seggiata perché m i sono accorto, a u n t r a t t o , che i o d e g l i a l b e r i n o n capisco n u l l a . Che f a n n o q u i f e r m i per t a n t ' a n n i , così tenacemente attaccati a l l a terra? S i p r o t e n d o n o t u t t i verso i l mare, s p i n g o n o i l capo verso l o s p a z i o e h a n n o u n ' a r i a s t u p i d a m e n t e solenne. N o n l i capisco e m o l t o p r o b a b i l m e n t e n o n l i a m o . E t u t t i g l i u o m i n i e t u t t e le d o n n e che a f f e r m a n o d i amar g l i a l b e r i n o n pensano t r o p – p o a q u e l l o che d i c o n o , m i pare, e f a n n o della retorica e spe– r a n o forse che u n grosso bluff sentimentale possa a i u t a r l i a v i n – cere, chissà, questo gioco t r e m e n d o della v i t a . C e r t o , la retorica a i u t a a v i v e r e . M a a me n o n piace la r e t o r i c a ; forse a p p u n t o per– ché è u n a i u t o . E d ' a l t r o n d e la N a t u r a che ci appare così spesso i m – placabile e severa è s o l t a n t o i n d i f f e r e n t e . Q u e s t i p i n i n o n m i chie– d o n o n u l l a e n o n h a n n o n u l l a da c h i e d e r m i . E i o che cosa chiedo l o r o ? U n p o ' d ' o m b r a d'estate. D ' i n v e r n o b r u c i o i l l o r o vecchio scheletro e c o n q u e l l a fiamma cerco d ' a l l o n t a n a r e la m o r t e . C o s ì s t a n d o le cose, — e s t a n n o p r o p r i o così, — n o n m i sento i l coraggio d i fare a questi cinque b e l l i s s i m i p i n i u n a d i c h i a r a z i o n e d ' a m o r e . N o n sono capace d ' u n a s i m i l e i p o c r i s i a . E questo v u o l d i r e che m i

RkJQdWJsaXNoZXIy