Pègaso - anno V - n. 4 - aprile 1933

P E R U N A T R A D U Z I O N E D A R I C H T E R Q u a n t i conoscono, i n I t a l i a , Levana d i G i a n P a o l o R i c h t e r ? P e l lettore che n o n ne sapesse p r o p r i o n u l l a , d i r ò : i l 14 n o v e m b r e d e l 1 8 2 5 , q u a n d o l a b a r a d i G i a n P a o l o prese l a strada del cimitero d i B a i r e u t h seguita da u n a f o l l a piangente, i n n a n z i le a n d a v a u n b i m b o recando so– p r a u n cuscino Levana. U n l i b r o , d u n q u e , e come anche i l t i t o l o lascia i n d o v i n a r e , d i pedagogia. D e l resto, l'opera figura da tempo fra le consigliate, nei p r o g r a m m i pei n o s t r i I s t i t u t i M a g i s t r a l i . D a leggersi i n tedesco? D i f f i c i l i s s i m a cosa. I n i t a l i a n o , ne esistevano due t r a d u z i o n i ; q u a n t o infedeli p e r ò , l o si vede anche meglio adesso, che S a u l D a r c h i n i ne h a p u b b l i c a t a u n a t e r z a , fe– delissima, nella collezione Grandi scrittori stranieri, diretta d a A r t u r o F a – r i n e l l i ( T o r i n o , U t e t , 1 9 3 2 ) . « Difficile è distinguere l a f a r f a l l a nella m o l – le materia del bruco » , traduce per esempio i l D a r c h i n i , esattamente. E u n o de' suoi predecessori : « n o n si possono schiudere le a l i d e l l a f a r f a l l a che è caduta nella pappa dei b a m b i n i » . O h i m è ! L ' a l t r o predecessore r i e – sce, se possibile, p i ù divertente a n c o r a . M e n t r e i l D a r c h i n i dice, i n per– fetta concordia con R i c h t e r , che « l'educatore p u ò p i ù mollemente d o r – mire, o suonare p i ù rumorosamente i l t a m b u r o » , egli pensa che « l ' e d u – catore possa d o r m i r e i suoi s o n n i p i ù t r a n q u i l l i oppure ottenere g l i ef– fetti acustici p i ù potenti » . F e r m i a m o c i per c a r i t à ! Levana è solo u n testo d i pedagogia? C o m i n c i a c o s ì : u n maestro, assunto i n s e r v i z i o , tiene u n discorso i n a u g u r a l e per d i m o s t r a r e l'ineffi– cacia dell'educazione, v i s t o che l o spirito dei p o p o l i e dei t e m p i e i l v i v o esempio dei fatti s'incaricano della b i s o g n a ; l i c e n z i a t o dopo tanto nega– t i v a p r o l u s i o n e , tiene a l t r o discorso, d i congedo, a mostrare, i n c o n t r a d – d i t o r i o con se medesimo, che qualche l u o g o deve p u r farsi a l l a suaditrice p a r o l a , l a quale ci r i s u o n i all'orecchio n e l l ' e t à i n cui siamo a n c o r a come cera molle, destinata a ricevere le p r i m e i m p r o n t e , e a i n d u r i r e a v a n t i che a l t r i fattori c o m i n c i n o a esercitare d a v v e r o l a l o r o i n f l u e n z a . I due d i – scorsi possono far pensare a l l ' i r o n i a socratica. M a n o i v o g l i a m o aver l'oc– chio m e n o a l metodo, che a i m o d i dell'espressione. Q u e l l o p o t r à interes– sare l a pedagogia, questi ci m e t t o n o d i n a n z i a l l a g e n i a l i t à d ' u n a r t i s t a . I l quale, poco incline, come o g n i artista, alle parole e t u t t o v o l t o alle cose,

RkJQdWJsaXNoZXIy